APA do Ibirapuitã foi criada em 1992 para proteger parcela significativa do Pampa no Rio Grande do Sul, o único estado no Brasil onde é encontrado o bioma. São 316,8 mil hectares distribuídos nos quatro municípios gaúchos pelos quais passa o Caminho do Pampa. O Pampa responde por, somente, 2% do território continental brasileiro.

A UC tem atrativos turísticos e características marcantes, como paisagens naturais bem conservadas, relíquias arquitetônicas e históricas, animais exuberantes (como emas nos campos) e traços culturais peculiares – como a gastronomia local, o linguajar da fronteira e a figura do gaúcho sobre um cavalo.
 

O Caminho do Pampa está integrado à Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso. A segunda etapa da trilha vai conectar o Passo do Mineiro ao Catimbau, em direção a Alegrete (sul-norte), além de ser trabalhado a possibilidade de conexão à área protegida uruguaia Reserva Natural del Valle del Lunarejo, tombada como patrimônio natural pela Unesco e roteiro turístico internacional. A ideia é que isso ocorra em 2024, fazendo do Caminho do Pampa um mecanismo integrador regional, nacional e internacional.
 

O Caminho do Pampa foi idealizado pelo Conselho Gestor da APA do Ibirapuitã (CONAPA) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que iniciaram a implementação das trilhas com o apoio de instituições do CONAPA – como quilombolas, pecuaristas, instituições acadêmicas e organizações não governamentais – e de parceiros estratégicos, como o Exército Brasileiro.

A Mini Fazenda Park faz parte do Caminho do Pampa como apoiador e incentivador, com placas instaladas informativas, onde começa como o KM zero do percurso.